Liberum-Delirium XXXVII

Sempre há uma luz

Fora da caverna

Quando do nada...

Nada! em absoluto!

No silêncio das vulvas

Em devaneios vulgares

Nos puteiros

Com suas bússolas

E, putas com putares

Se era de noite

Ou de dia...

Ninguém mais sabia

E o que se sabia

Era o mijo verde

Que descia pela pia

Inda o sol espirrado

Pelas frestas da consciência

Mas, que juízo teríamos?

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 09/10/2015
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