Linguetes...
Se não for limo
Que seja limbo...
O pouso da libélula
Sobre a limusine
Se não for lingerie...
A lingerie da concubina
Exposta nas dermatites
Que seja língua-de-trapos
Não? mais essa agora!
Se não for linguafone
Chupando o megafone
Que seja língua-de-sogra
Logo à tarde em Argos
No acaso do palíndromo
Uma linguagem linfática
Aos olhos do hidrômetro
Ah! mero linguajar
Do vosso glossário
Enroscado com catarro
Junto com a língua-mãe
Contudo, vã libertinagem
Da linguagem inútil
Entre hienas e hiatos
No estojo dos barbitúricos