O sapo sábio.

O sábio permanece sobre a pedra.

Na beira do lago.

Pescando os peixes.

Que com o tempo virão.

O sábio fecha seus olhos.

Para poder sentir o vento.

Ele continua, com seu sorriso.

Trazido pelas lagrimas.

Nada perturba seu silêncio.

Ele está acima de tudo.

Seu silêncio leva todas as palavras.

Que nunca seriam ditas.

Pequenas ondulações no lago.

Pequenos peixes, para a superfície.

O velho sapo, na vitória-régia.

O velho sábio, no lago.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 08/11/2015
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T5441791
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