Provocações do Kaos

Das teorias possíveis...

e, se possível fosse

Juntar o fel e o favo

e edificar o pirulito doce

Senão!!! fragmentos

do mentecapto e outros

odes, desconstruções!

Entre retratos absintados

signos, placas, estigmas

ataduras e ferraduras

Duro mesmo é a incoerência

entre a prática e a teoria

Há uma certa nuvem

na ordem do caos

Um cavalo branco

sobre a avalanche

Pássaros em diáspora...

restos mortais dos carrosséis

sob o desfiladeiro

Desfile dos cisnes de flandres

ofuscando novas embarcações

bilíngues, Hominis e estilingues

Ah! o estilingue em si

e só, não assassina o gado

engaiolado noutro hemisfério

Ora mais essa? a distância

entre duas coordenadas

geográficas não altera

o tamanho do bacamarte

Na falta dum pingo d’água

em marte já é o suficiente

pra provocar um rio de lágrimas

Nisso... a soberbia como quindins

para a gran-humanitas

Logo, desfaz-se a desordem

pois na teoria do caos...

há toda possibilidade para

o suicídio em massa

das pobres borboletas

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 20/12/2015
Reeditado em 20/12/2015
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