CANTO II
No olho, espanto
Um eco de escumas negras
O vozerio
quietamente espalhado
por entre as penas de um pássaro-opala
Reflexo do mar azul
ao lado
do profundo querer.
No olho, espanto
Vidros de nuvens esmigalhadas
A libertinagem das
línguas
Pousadas em seu vago
canto
bailam as palavras
livremente