êxodo do medo
Êxodo do medo
Da nuvem negra a poeira não cessar,
E a venerada águia não pousar,
Em festins, a lâmina despojar,
Em dúbia fé, o que nos alojar.
Vês... Vês miserável raça!
Vês, a herança.
Humanos! Sim, humanos!
Em dúbia fé! Tirano.
Da nuvem negra a poeira não cessar,
E a venerada águia não pousar,
Os currais do velho mundo, as porteiras se fecham.
Abrir, abrir! Pois, o mar sepultará toda nossa vergonha.
Sepultai vossos corpos oh mar, sepultai; Sírios.
Que está barca posso ancorar!
Da nuvem negra a poeira não cessar,
E a venerada águia não pousar,
Pari é uma praia faminta,
Onde criança de barriga, nos humilha.
Que seja perpetua nosso culpa!
Da nuvem negra a poeira não cessar,
E a venerada águia não pousar,
Ouvir! Dos confins as lamurias,
Ouvir, ver! Um bando matando, de novo, em nome de seu deus!
E que seja de longe vossa tragédia!
Da nuvem negra a poeira não cessar,
E a venerada águia não pousar,
O punhal que nos decepar,
Imoral não é a lâmina, mas os quês o negam!