Vou chamá-la de Meig, por tamanha meiguice
O seu caminhar, como se fosse numa passarela,
com vestimentas amarelas, como se fosse ouro,
mas ouro não, esse metal gera cobiça,
prefiro compará-la a uma esmeralda,
como uma fada, sob a influência
da cor da flor do girassol,
em pleno sol de São Salvador
e ao desfilar sob os olhares desejosos
dos que admiram uma linda obra esculpida
e os mesmos olhares, porém invejosos,
daquelas com as quais, a natureza,
não foi tão generosa ou mesmo bondosa,
pois ela é linda demais.
Não sei se sou um bom poeta,
porém me considero um excelente observador
e quantos sonhos sonhou
aquele coração de estagiária,
mas quem somos,
se estagiários também não somos?
Apenas uma homenagem e nada mais,
pois o que há demais
na cobiça pelo ouro
ou numa coleção de esmeraldas,
na dança das fadas,
fadadas a nos trazer ilusões,
sobre visões de lábios de mel,
olhos feito jabuticabas,
nas noites iluminadas de lua cheia
e pela manhã, encontrá-la no buzu,
a caminho do trabalho,
mas que trabalho deve ter dado essa menina.
Também poderia chamá-la de Pro,
mas não de professora
e sim a pro, prefixo de pro-vo-ca-do-ra
ou até mesmo de Tê, de ten-ta-ção.
E que tentação!!!