Vista nua
 
Cansados de olhar pelos olhos que chegam
Pelos olhos que fecham e partem
Pelos que marejam
Pelos que não os veem
 
De renovar-se em vultos
Ocultos em cadeias
Esses olhos espreitam
Estreitam as pálpebras que os entremeiam
 
Frustrados por serem instrumentos parciais
Do enxergar a nobreza que lhes mandem
De não sondar total
E se enganarem com luzes que um só fleche escondem