Sonâmbula mente

Qual a magia

Que separa o limite da razão e da emoção?

Que impede os atos mais absurdos

Absortos na dor de um passado que não figura mais no tempo...

Que remédio devemos obter

Para que o invólucro tênue que nos adorna

Impeça a absorvição dos toques astrais

Sem nos acordar do sono crepuscular...

Para que continuar fingindo

Estar acordado no umbral terrestre

Que nada mais nos assegura este néctar de vida

Sem amor, sem dor, sem prazer, sem ar...

Vago singelamente pelas estradas espectrais

Contemplando o momento mágico do fim

O que não mais vive, perece com vida ínfima

Já deu, acabou; fui!

Fim

Andre Oldbird
Enviado por Andre Oldbird em 20/05/2016
Reeditado em 08/02/2019
Código do texto: T5641467
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