Bodas do Coração

Será que eu não sei mais?

quanto tempo já se faz.

Que por todo este amor,

tenho ainda em mim acorrentado,

um coração triste e um dia calmo.

Será que é por não saber demais,

que me deixo suscetível a certa forma de controle?

que toma-me em meus anseios.

Ainda que soubesse eu, o por que de não saber,

a névoa de meu peito cobre-me,

como borboletas no estômado,

voadno sem rumo daqui.

Eu nunca lhe disse, porém quando estamos juntos.

Não vejo o tempo passar,

mas agora cada segundo longe,

parecem ser infernais.

Será que no fundo somos somente,

peças encenadas pelo infinito acaso?

E de que saber, por não saber, e sabendo por delito,

é só prova de vaidade?

E que enfim, o resto fui eu quem fiz,

e quem sabe um dia possa eu,

tentar ser feliz.