TEIMOSAS
TEIMOSAS
Desatei a jogar palavras no papel
Deitá-las com força
para que não houvesse fugas
Algumas , como eu ,
Fizeram-se rebeldes
Atropelaram-me
e buscaram outros sentidos.
Até que procurei não dar ouvidos,
Mas pra quem sabe o que quer
As placas de “PARE” são ilegíveis
Contentei-me em ficar
Com quem quis ficar comigo
libertei –nas por outras vias
num sorriso quem sabe
Ou num silêncio incômodo
Vão palavras minhas
Vão por aí dizer
Que os pronomes possessivos morreram!