A ESPERA
... o olho já não
exerga bem nem ao próprio
espelho;
as pernas já não
carregam bem nem o próprio
peso;
a mente procura
algum refúgio onde já não o há
mais;
os sonhos dormem
profundos sonos daq ueles de que
nem se lembram
mais;
não há mais estrutura
para voos nem poucos, muito menos
para acentuadas
quedas:
enquanto
os homens, os anjos e os demônios
espreitam,
aguardo silente,
sob fortes chuvas barrentas,
o frio retorno à terra.
exerga bem nem ao próprio
espelho;
as pernas já não
carregam bem nem o próprio
peso;
a mente procura
algum refúgio onde já não o há
mais;
os sonhos dormem
profundos sonos daq ueles de que
nem se lembram
mais;
não há mais estrutura
para voos nem poucos, muito menos
para acentuadas
quedas:
enquanto
os homens, os anjos e os demônios
espreitam,
aguardo silente,
sob fortes chuvas barrentas,
o frio retorno à terra.