Benu. A Fênix.

Existiu um tempo

que muito de pouco doía...

Entre ida, vinda e contratempo

no papel a dor escrevia.

Sentimento que existia,

hoje nem cicatriz é!

No passado ela insistia

as certezas de sua fé.

Deixou suas diretrizes,

optando pela razão.

Mentiu diversas vezes

para insensatez disse não!

Na poesia simplesmente

derramou, escreveu sua compaixão...

Enlouqueceu a mente

sentiu-se dentro de um caixão.

Acordou em meio à tempestade,

indagando para onde deveria ir...

Deixou de ser metade,

para sentir e então fluir...

Ninguém mais afrontaria...

amor, paixão e ódio,

no coração junto hospedaria,

matou a dor com o suicídio!

No leito de sua morte

vislumbrou a calmaria.

Precisou ser realmente forte.

Conheceu uma livraria...

Iniciou leitura prazerRosa.

Naquele silêncio secreto

ficou ainda mais curiosa,

desvendou um amor em dialeto.

Derramou-se em lágrimas

em títulos cheios de afetos!

Lendo suas últimas páginas,

renasceu em novos projetos!

(Janaina Christina Fanderuff)

Janainna Fanderuff
Enviado por Janainna Fanderuff em 06/07/2016
Código do texto: T5689451
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