Como eu o amo?

Assim como Pablo Neruda

na ausência de porquês e explicações.

Sentimento assim como Buda

num mundo de provas e expiações!

Dentro dessa teoria dos sistemas

sinto teu ser inconstante,

mutável, dentro dos versos e poemas...

Nas palavras da mente viajante...

Assim nas minhas divagações,

escritas em loucas metáforas...

Confundem-se as emoções

no fogo central de Pitágoras!

O sinto sendo ou não poeta,

ser vivo, louco e incerto...

sem definida meta,

vejo cor no teu deserto.

É neste holístico universo,

neste mundo cibernético

onde estamos submersos

perdidos no centro magnético...

é assim...

Que eu o amo.

(Janaina C. Fanderuff)

Janainna Fanderuff
Enviado por Janainna Fanderuff em 12/07/2016
Reeditado em 12/07/2016
Código do texto: T5695284
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