O desafiador

Aqui onde o sol é mais cruel,

Sem suas coisas boas,

Um mito caminha,

Ele logo voltara...

Dançando entre espadas estou,

Olhando o lado proibido,

Os deuses não gostam disso,

Mas sou seduzido...

Como a profecia disse,

O céu iria escurecer,

Minha alma iria pesar,

E tudo estaria acabado...

Navegando nas areias do deserto,

Com um navio que ninguém vê,

Afogado em solidão,

O escuro convida...

Seus mitos não passam de mentiras,

Estou sozinho por escolhas que fiz,

Influenciado por minha cultura,

É tudo um vazio...

Longe daqui quero estar,

Sem mentiras,

Nada é real,

Estou furioso...

Desafiei o desconhecido,

Que dormia nas areias profundas,

E ele acordou,

Veio me castigar...

Sem aviso, todos morreram,

E ele dava risada,

Ele aceitou meu desafio,

Com crueldade...

Um jovem tolo como eu,

Curioso por verdades,

Agora caçado por seres mitológicos,

Eu não acredito,

Nadar nas areias de um deserto,

Parece demais para mim...

A lua chegou mais cedo,

E com ela velhas historias,

Mau presságio,

Amaldiçoei todos...

Em meio a escuridão,

Como enfrentar um Deus,

Com ventos tão fortes,

Que a alma parece desistir...

Ele se mostrava onipotente,

Gigante e perverso,

Um monstro em forma de Deus,

Mas ele tem o poder de fazer...

Com grãos de areia ele fez tudo,

O vazio se transformou em vida,

Estamos aqui por ele,

Até quando?

Uma guerra começou,

Não fui eu,

Apenas discuti com meus irmãos,

Agora não importa...

Temos um Deus furioso que quer morte,

Humanos loucos para viver,

O céu é uma ameaça,

De La vêm monstros voadores...

Todo o céu se chefa como um livro,

Esperamos nosso fim,

O sol desistiu de nos,

Provocamos um ser superior...

Nosso mundo se acaba aos poucos,

Sem esperança,

Sozinhos no escuro,

Minha fé foi embora...

Vemos as almas das pessoas abandonarem seus corpos,

A covardia domina,

E um caminho de cadáveres se abre,

Tudo fede podre...

Do mais profundo abismo,

Uma coisa vem,

Não conhecemos,

Mas luta contra o Deus perferso...

A entidade do abismo,

Parece conhecer o escuro,

O domina como um animal,

E ataca como uma besta...

Do céu chove sangue,

Que maldição,

Nossa vila tão pacífica,

Agora em guerra...

O ser destrói todas as estátuas do nosso Deus,

Depois abre o céu,

Com um golpe cruel,

O Deus morre...

Sua carne vira montanhas,

Sua alma um fantasma,

Todos querem ver...

Mas o sol não pode ficar,

É o acordo justo,

Feito por covardes,

Então esta feito...

O sol se foi para sempre,

Não reclame da sua vida,

Escolhemos isso,

Ela domina o escuro...

Esta vila é dela,

Um fantasma do escuro,

Salvou todos,

Mas agora vivemos sobre suas ordens,

Para outra guerra...

Cristiano Siqueira 30/07/16

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 30/07/2016
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