Amor platônico
Amor surreal, brisado...
Que invade a alma sem pedir licença,
Chega de mansinho...
Mergulhado na imaginação,
Um amor idealizado, esperado,
Marcado pelo desencontro,
Pela impossibilidade de acontecer...
Pela correspondência desigual,
Verdadeiro e irreal,
São sentimentos antônimos, platônicos...
Vive da ilusão,
Alimentado pela necessidade de querer!
Explosão, turbilhão de sentimentos...
Movidos pela construção, idealização,
De um encontro almejado!
Sentido na essência, utópico,
Intenso, puro, abstrato...
Sem definição, sem razão,
Construído pela admiração,
Amor platônico... até os filósofos,
Tentaram defini-lo,
Porém, nenhuma exatidão permaneceu,
Nem precisão de tempo,
Nem mesmo do espaço, da proporção,
Amor real condenado a subjetividade,
Fictício, sonhado, esperado...
Amor platônico...
Não há definição exata,
Apenas sente-se!
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