Manicora.

De repente a morte me visita!"

Bem trago, um momento pra ela,

Caminhando, sem nenhum pretexto,

Propondo me levar, ao seu sono.

Logo eu, que vivo, aqui, desperto.

E ainda, lhe diria, onde eu ficaria.

Tendo paz, sob um sono eterno!"

Encarecido por uma sombra deserta.

Rios de anga e, pássaros borbulhantes.

Tendo ritos, ao lodo tratado;

Atravessando minhas curvas cortiças.

Sob a tamis, típica da manicora;

Como, meus estribilhos cascavéis.

Sou, lagarta, no rastro de fora.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/08/2016
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