“Delicie-se nos píncaros do inferno”,
dizia-me qualquer coisa,
qualquer coisa  arrastava flores flutuantes
alimentando as labaredas  dos egos doentios.
Um jardim de carvões lacrimejantes clamava por misericórdia,
“delicie-se, delicie-se!”...
qualquer coisa ainda palavreava
enquanto os últimos fôlegos recaíam
sobre o silêncio caótico das cinzas.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 19/08/2016
Código do texto: T5733032
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