UNS LOUCOS, OUTROS TANTOS

Os loucos passeiam,

Gritam alucinados,

Enganam-se que sonham,

E se enganando, sonham.

Os gritos perduram por horas,

Deixando o ambiente inebriado,

Com seus sons sem cabimento,

Cabendo por todos os lados.

E os loucos ousam,

Acham que podem,

Mas não podem,

Podam-se a si mesmos sem nada saber.

Outros tantos tão loucos,

Escondem-se entre portas trancadas,

Achando que sabem de tudo,

Mas, no fundo não sabem nada.

Pobres loucos dementes,

Que riem e mentem,

Mas que apenas consentem,

Aquilo que vai na mente!

Sonia Murbach
Enviado por Sonia Murbach em 23/11/2016
Código do texto: T5831838
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