UNS LOUCOS, OUTROS TANTOS
Os loucos passeiam,
Gritam alucinados,
Enganam-se que sonham,
E se enganando, sonham.
Os gritos perduram por horas,
Deixando o ambiente inebriado,
Com seus sons sem cabimento,
Cabendo por todos os lados.
E os loucos ousam,
Acham que podem,
Mas não podem,
Podam-se a si mesmos sem nada saber.
Outros tantos tão loucos,
Escondem-se entre portas trancadas,
Achando que sabem de tudo,
Mas, no fundo não sabem nada.
Pobres loucos dementes,
Que riem e mentem,
Mas que apenas consentem,
Aquilo que vai na mente!