Terra Dos Ninguém

Há um lugar,

onde a chuva molha todo corpo,

que sentado já apodrecido,

onde os sonhos já não existem.

E mesmo que pedindo eu,

para que o meu pesadelo houvesse fim,

a chuva molhava meu corpo,

enxugado de sangue.

E as nuvens negras,

cobriam desde o lugar em que nasci,

até o lugar em que morrerei,

Desde o lugar em que me apaixonei,

até onde prometi nunca amar de novo.

O vento desestanca feridas exaustivas,

cobertos pela areia da terra de ninguém,

no céu assombroso, onde os planetas colidiam,

da terra onde ninguém jamais sorrir,

e com um encanto nos lábios,

dos seus olhos á ternura,

virou-se de costas a mim,

e eu nunca mais lhe verei de novo.

Perdidos na terra onde ninguém,

amará novamente.