Em breve a cantilena que vai tocar
parecerá ruir na sonata incrédula
em breve insensatas côres mudas
como em justiçar a má orquestra
a que está oculta nuns rochedos
a tocar requebradas improvisações
Logo estarmos surdos, esfomeados
no pedir alimento infame da verdade
ouvindo a sinfonia sem maestros
o amôr ao longe e nas mãos orando
castigados que somos pelo oceano
as marés desaforadas da mentira
E vejo diante de mim, o olhar escuso
disfarce de uma visão tão ilusória
no toque do despertar revigorante
talvez do amante incerto esquecido
coração que vibrará desconfotável
enterrado na ruidosa pedra farelada
Escureço o semblante a só admirar
a visão escalar o rochedo estranho
um tônus maculado de minha força
minha mente dolorida em cinzas
o tudo que me faz belamente feia
paradoxo vivo restar vã esperança
Fico pasma em ver o vazio espelhar
a dança esvaindo bailarinas ilusões
as formas da inverdade a tropeçar
o índigo nublar a celestina trevas
meu eu ao dignar calar-se descrer
mata-me os minutos esta surpresa
Momento frágil o surgir encantos
a mágica do destruidor de mundos
dançar imerso em fugidia simetria
a quebrar sonhos veste diamante
louca o somente reservar intriga
Estou esfomeada e tonta negação
parecerá ruir na sonata incrédula
em breve insensatas côres mudas
como em justiçar a má orquestra
a que está oculta nuns rochedos
a tocar requebradas improvisações
Logo estarmos surdos, esfomeados
no pedir alimento infame da verdade
ouvindo a sinfonia sem maestros
o amôr ao longe e nas mãos orando
castigados que somos pelo oceano
as marés desaforadas da mentira
E vejo diante de mim, o olhar escuso
disfarce de uma visão tão ilusória
no toque do despertar revigorante
talvez do amante incerto esquecido
coração que vibrará desconfotável
enterrado na ruidosa pedra farelada
Escureço o semblante a só admirar
a visão escalar o rochedo estranho
um tônus maculado de minha força
minha mente dolorida em cinzas
o tudo que me faz belamente feia
paradoxo vivo restar vã esperança
Fico pasma em ver o vazio espelhar
a dança esvaindo bailarinas ilusões
as formas da inverdade a tropeçar
o índigo nublar a celestina trevas
meu eu ao dignar calar-se descrer
mata-me os minutos esta surpresa
Momento frágil o surgir encantos
a mágica do destruidor de mundos
dançar imerso em fugidia simetria
a quebrar sonhos veste diamante
louca o somente reservar intriga
Estou esfomeada e tonta negação