O SOL DA MEIA NOITE - I

Esta antologia foi escrita durante o Eclipse Solar do dia 21/08/2017. São pensamentos em relação a beleza do fenômeno e minha visão perante este. Ambas as versões, em inglês e português, foram escritas por mim. Sugiro que a leitura seja feita dos três poemas na sua devida sequência.

THE MIDNIGHT SUN - I

A scarlet smiling traveling across the sky face

the dark mantle of eternity

waking up demons in the shadows

bringing them to reality.

The night come to be a day

a day come to be a night

singing a silent song in the space

where no one there can walk.

If you see, if you try

if you touch if you realise

you can go blind, blind trying to see

the midnight sun coming to bring

a old glory of a misterious cosmos.

A passion that is dark and lonely

destructive and beautiful

a Love who could be felt

by the shadow of sun's dancing feets.

And whisper, whisper in their ears

there is no dark side of the moon

the moon is all dark but the sun is so bright

a sun without shadows finally come, finally come

a kiss inside a lyrical night.

Wake, wake miserable demons

wake, wake witches of salem

wake, wake Cthullu that sleep on the depts of ocean

wake all the ravens of nevermore

come to see a Love in the dark,

the Midnight Sun.

O SOL DA MEIA NOITE - I

Um sorriso escarlata viaja através da face do Céu.

Manto negro da eternidade

despertando demônios nas sombras

trazendo-os para a realidade.

A noite chega para ser O Dia.

O Dia chega para ser A Noite

cantando a canção silenciosa no espaço

onde ninguém consegue caminhar.

Se enxergares, se tentares

se tocares, se perceberes

cego tu podes ficar, cego tentando enxergar

o Sol da Meia Noite vindo para trazer

a velha glória do Cosmos Misterioso.

Uma paixão que é negra e solitária

destrutiva e bela

O Amor que pode ser sentido

na sombra dos pés dançantes do Sol.

E sussurre, sussurre no ouvido deles

"Não há lado negro na Lua,

a Lua é completamente negra"

mas o Sol é tão iluminado

um Sol sem sombras que finalmente vem, finalmente vem

um beijo dentro da noite onírica.

Despertem, despertem demônios miseráveis!

Despertem, despertem, bruxas de Salém!

Desperte, desperte, Cthullu que dorme na profundeza do oceano.

Desperte todos os Corvos do nunca mais

venham ver o Amor na Escuridão

O Sol da Meia Noite.

James Ravencliffe
Enviado por James Ravencliffe em 21/08/2017
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