Teoria da Inexistência
Sentia-me tão só! Tão somente só!
Sozinho na multidão do meu mundo,
Estava num vazio sem fim!
Até o início do fim do meu tempo...
O tempo passou... e hoje, acredito,
Não existo! Nem de mentira...
Preferia sentir-me só que não existir,
Suspiro! Onde está a minha verdade?
O tempo, passou! Talvez posso existir!
Agora, onde estou que não me vejo?
Pergunto tudo isto a mim mesmo!
Mas como, se não sei nem se existo?
Eu sou ou não sou o que sou?
Quem sabe, fui, num dia distante...
Não sei! Não arrisco! Ninguém sabe!
Muito menos eu, quem deveria saber.
Porque se eu existisse, mesmo só,
Talvez, saberia o que não sei,
Se existo, quem sou, fui ou serei...
Ninguém, nunca saberá! Quem sabe?
Me incluo na lista de ausentes...
Diria presente, sem assinar a lista,
Queria listar uma lista de pedidos,
Mas se não existo, o que posso pedir?
Pediria minha existência... apenas!
Mesmo que eu seja, só e não resista...
Posso ser sozinho, dentro do mundo...
Ou desenhar um mundo dentro de mim.