O JARDIM DAS VESPAS

Ao fogo... Ao ar... A maçã... E o olho da tempestade

O início da criação das estrelas...

A criação traz à tona nosso olhar

Nossa vontade, nossa expectativa...

Às vezes é apenas poesia,

Outras é nossa vida!

Trapézio... Somas e ângulos...

Vila perdida e velha... Meus plânctons

Teus olhos azuis rasgam minhas pupilas

Ordenhei mariposas e tulipas

Deuses crianças...

Plantei orquídeas dente-de-leão

Data das quarto cartas celestes é o silêncio...

Desenhos primários de um único rei...

Minha lembrança

Branca

Madeira de lei

Somos apenas rastros da poeira cósmica, soprada aos cometas.

E isso é tudo...

“Ignis ... Per caeli ... Pupillam ... et oculus tempestas”

Um conto do Jardineuro

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 17/12/2017
Reeditado em 17/12/2017
Código do texto: T6201516
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