Versos soltos

Versejo em borrões de sensibilidade

Descrevo o refrigério da alma insensata

Com a mais intensa cor

A bela flor tingiu com fragrância de desamor

Voo em direção oposta aos jardins secos

O vento corta as minhas asas

E assopra desânimo e uma dose de insanidade

Palavras caem como chuva torrencial

Formam sinônimos, adjetivos, antônimos

Molham o meu ego e arruínam algo que não sei o que é

Olho a minha volta, um brel me desatina

Suga a salubridade que carregava no bolso

Versejo sem nexo...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 25/01/2018
Código do texto: T6236416
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