Hino à metamorfose(Poema 1)
Os ciclos espirituais vão se transmudando
Em densas brumas, o espírito olha para
Seus antigos horizontes. a bruma vai
Santificando os oráculos e a magia
Abre todas as potencialidades ocultas.
No santuário a sempiterna
Alma adquire seus antigos
Registros kármicos, a sombra
Vai transmudando em horizontes
Perdidos, tudo adquire músicas
Sutis, contornos preclaros.
A metamorfose sonambúlica
Agita as inquietações metafísicas,
O etéreo se alarga, as marcas
Dos antigos sistemas humanos
Perdem a sustentabilidade,
Os astros regem as novas
Visões cósmicas.
Estando separado de si mesmo,
A viver em antigas coleções
Coletivas, agora se abre
Novas chaves para a
Ampla metamorfose áurica.
Soa a divina orquestra,
Sem pressa ascenda
Tua sensibilidade as novas
Formas do devir puro!