Renge Meagran

Paro sobre a beira de um rio inesperado,

respiro verde profundo,

meu suspiro úmido inverte a um vento súbito.

Meus cabelos balançam como pétalas jogadas.

(distraidamente pelo destino.)

E enquanto eu viver,

segurarei em minhas mãos,

teu suor cadáver respingante.

Uma lembrança súdita de demanda nenhuma,

reagente em química estranha...

Teu olhar penetrou em minha alma,

fazendo de mim um eterno vazio sem sentido,

não era falta de espaço nem de tempo.

Pra você, eu era entre seus termos,

teu estranho incompreendível.

Não é como se eu estivesse errado,

e o tempo irá provar,

de seu próprio gosto...

um dia quem sabe.

Passos dou em fuga da correnteza,

enquanto o sonho é fresco em minha mente.

Me deito em cama gramínea,

observo o céu desenrolando história.

Atento me de que,

teu alento é coisa inoportuna.