LAMENTOS LIPSADOS DE CONFETES
Tire as pedras da visão opaca em desalinho,
pois o coração azedo e tremulário de timidez
[demonstra
seu grito engasgado de amoras namoradeiras.
Sorriso desafinado na passarela do destino
[cambaleia e surta.
Do arco-íris em preto e branco,
no rosto da donzela amarela, azulástica de odes
[e de overdoses
é que preenchem as tabuletas do destino.
Eu crastino em vidros de cristais,
quero colorários de agonias a cocegar-me,
passar despercebido e inebriado de absinto,
com frescores de almíscar e de lancaster.
Tenho minha vida, assim, vira-lata em apoteose de
Dor, alegria e lamentos lipsados de confetes.
Palmares, 05/07/2018
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