Poema resposta a um amigo moribundo

Alisa a testa suada do rapaz

Toca o talo nu ali escondido

Protegido nesse ninho farpado sombrio da semente

Então seus olhos castanhos ficam vivos

Antes afago pensava ele era domínio

Essas aí não são suas mãos são as minhas

E seguras. Minhas mãos buscam se impor

Todo conhecimento do jorro viril do meu senhor

O gosto perfumado que retém minha língua

É engano instalado e não desfeito

Seus olhos chispantes podem retalhar minha pele bárbara

Força toda gravidade ir embora.

Ele cessa em águas profundas,

tanto sono embate com a clareza.

Ao meu único rival devo obedecer.

Ele vai comandar nosso duplo renascer

O mesmo insano sustenta outra vez

(Os dois juntos junto de nossos próprios corações)

Calei e escrevi

Isto em reverência pela coincidência.