Gemas acabrunhadas

Gemas acabrunhadas

Espiona minhas gemas e atormenta meu viver.

abandonou as irrigações das minhas artérias,

no gélido e desmaterializado áureo, um ser.

Vi duas vezes um átomo crescer sem bactérias

Há suor deste obreiro nas construções santas.

A geração corrupta dos massacres dito e duro

engole, vê a morte no general idiota, uma anta.

Estão sem bigode e sem uniforme e não maduro.

Contrasta e sobrevive no peito de um doente.

Ascende o germe, brota ânsia análoga à morte.

Desorientado a este clima que me desmente,

há aversão aos ideais do louco com certa sorte.

Distância sinistra dos aquários, franquia do mar.

Descabelo-me com o inicio do livro sagrado,

Santo católico fulgente coisa que faz respirar.

Papel vegetal escrito, filho do antigo santificado.

O NOVO POETA. (W.Marques).