Instintos Latentes

Há um limiar entre a fantasia e a razão

Sigo instintos latentes em mim...

Assim como um pêndulo do relógio do

Tempo... Vou seguindo.

Sigo os rastros e os aromas

Que alguém aqui deixou.

Sigo por sonhos idealizados

Um dia por um ser superior.

Em meu caminhar...

Procuro cores, flores, aromas

Verdades, sonhos, pessoas inteiras

Que possam completar-me.

Procuro sonhos e projetos de vida...

Em comum de alguém que

Queira ousar... Procuro

Paz entre os seres...

Há um limiar nesse percurso... É o caminho

De descobertas. Nessa busca incessante

Encontro pedras e espinhos que me

Fazem pensar. E possivelmente mudar.

Onde devo ceder? Deixar pelo ar

O que não deve existi. Dispo-me por

Inteira... Tiro as máscaras que a vida

Impôs... Jogo para o infinito.

Jogo-as para o ar... Onde devem subir

Visivelmente coloridas, lindas e vazias.

Tal qual as bolhas de sabão.

Não as quero para mim.

Deixo a nudez...

Nudez de pele limpa, macia

Consistente de um ser verdadeiro

Em uma essência de projetos de vida.

O pêndulo vai parando...

Encontro o cerne... O núcleo.

Encontro a proximidade do ideal

Volto a ser sementinha na maturidade.

Estou aqui... Diante de uma infinidade

De saberes... Conhecimentos de outros

Que trilharam por esse lugar.

Tenho que seguir em frente.

Meu saber não é estanque... A verdade está

No universo... A felicidade que procuro está em

meus instante que afloram e vejo alguém sorrir.

As cores,,, Os aromas estão todas aqui, ali

Estão no universo.

Sou semente do amanhã

Sou luz... Sou amor...

Sou Vida.

Ge Fazio

Ge Fazio
Enviado por Ge Fazio em 31/10/2005
Código do texto: T65640