DIA QUASE NOITE

“Do flerte impossível” já serve o título

Se a narração fosse o primor.

O esplendor da filosofia, das cátedras

Merece a discrição dos mascarados de fevereiro.

Sobrevive ao ópio; muito corrói.

Tergiversa quase sem culpa,

Em borrar a metade das vestes,

A caneta esferográfica no bolso.

- Um degredo não cruza sobre o mar

por vezes a mesma baleia?!

Já que a terra foge

Mudemos de página.

A bordo do barco de papel rondemos,

Quase sem rumo, a luz da estrela-capitã.

Barbacena, 17 de dezembro de 2001

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 17/12/2019
Reeditado em 17/12/2020
Código do texto: T6820861
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