Paralisia do sono

Era janeiro e a noite estava quente e abafada

O relógio na parede marcava 3:33 da madrugada

Fazia pouco tempo que tinha pegado no sono

Não esperava que pudesse acontecer de novo

Abriu os olhos mas não conseguia mexer o corpo

Sentiu o suor frio sair da testa e cair pelo pescoço

Sobre o peito, uma pressão nunca vista igual

Como se o diabo estivesse lhe fazendo algum mal

Em volta da cama, toda a espécie de fantasmas

Demônios vindos do inferno para rir da sua cara

Alucinações, calafrios em um mundo sem cores

O ator principal de um tipo de teatro dos horrores

Os segundos passam devagar, levam uma eternidade

E nesse meio tempo vem a dúvida, será que é verdade?

Está vivo ou se encontra em um grande pesadelo?

Não sabe ao certo, mas sempre lhe causa muito medo.

Igor Grillo
Enviado por Igor Grillo em 27/01/2020
Reeditado em 28/01/2020
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