Ter asas

Nas ruas da vida

procurei o desconhecido

Quem sabe a alma que some a minha

Ensejo de doces amores

Amarei a ti com tamanha ternura

Onde os versos juntam-se a lua

Onde seja infinito esse amar que desejo...

Ao romper da aurora

O leve balanço do vento

Quisera eu ter asas

E deixar-me ir longe, longe onde estás

Nem sei se existes

Procuro nesse olhar o brilho

Há muitos brilhos

Mas teu olhar não vivo;

O orvalho deixou a noite dos amantes

O dia voltou deslumbrante

Mas o homem não sabe mais amar

Não adianta aguardar

Ele apenas quer viver e viver sem sentir

Quisera eu ter asas

E ir pra bem longe daqui...

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 16/02/2020
Código do texto: T6867472
Classificação de conteúdo: seguro