Os Golfinhos

Pertencente a este mundo

mistério pouco vago.

Rogo-lhe que até as seis fique, mas não repouse.

Tal como dançam os golfinhos, e os cavalos marinhos.

Abrupto a sede lhe o toma e logo o balança.

Corre então, meu coração não a alcança.

Quando a vistes não terminar esta dança.

Sentiu de mim tal poder extravio

mas que se choca com diferente realidade.

Eterna busca incessante

por belo semelhante.

Seu corpo está brilhante, não como antes, mas como o agora.

Seus cabelos redemoinhos bailam ao som da harpa,

E no tocante ao pífaro e as pedras preciosas

ornamentadas de vertigem solidão, porém vertical.

Ele reclama e a aperta suas bochechas

"Entre dentre todos estes átrios"

Há somente um em que meus pés se viram

e virados como os dedos...

Ela sorri, mas desanima, mimica.

Parado ao som do embalo,

vejo meu corpo desbailado.

A bela que segurava em minhas mãos

dança canções

com meu outro irmão.