A cicatriz

Olhando para cima com os olhos cheios de lagrimas

Aquele maldito com o chicote

Então esse é o novo rei que devemos louvar,

Que vão para merda...

No Sol escaldante o chicote toca apenas uma nota

A da dor...

Aquele que fere meu rosto para sempre,

O sangue escorre em meus trapos que chamo de roupas,

Aí está seu rei, seu Deus...

Anos e anos

Tentando ter paz, e nada

Apenas o desespero

E a marca do chicote...

Seu maldito, filho da puta,

Eu desejo tanto te matar,

Gostaria de te enforcar com essa merda de chicote...

A dor vem e vai

Assim como minha lucidez

Já não sei quantos falam em minha mente,

Mas o chicote deve parar...

Eu tenho sonhos

Onde perfuro esse bucho

Até sua merda começar a sair,

Ti ver morrer como um porco...

Comemos bosta

Enquanto você e sua corja comer javali,

Seus malditos

Quero seus sangues em minhas mãos...

As feridas nunca saram

Os olhos sempre com lagrimas

E o coração sempre com ódio,

O prato do Diabo...

A grande tempestade chegou

E tudo ficou confuso

Com um olhar de ódio

Tudo foi abaixo...

Então as grandes facas

Ali estavam,

Foi a primeira vez

Que meus olhos pararam de chorar...

O que tenho a dizer

Nem eu sei...

Foi um caos

As cicatrizes no rosto

Pararam de arder...

Cristiano Siqueira 02/10/20

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 02/10/2020
Reeditado em 02/10/2020
Código do texto: T7078157
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