Sem dizer palavra

No acaso dos mapas

Atravesso noites em mim.

Em meio a mascaras

Maquiando os adornos da dor

Fragmento de tudo um pouco

Não mudei ou quase nada,

Vendavais constantes

Trancam os olhos

Paralisados pelo tempo

Viajam nos corredores da mente

Preservando a pressa

Querem rever o azul do céu celeste

Sem dizer palavra

O silêncio respira

Dias que escorrem pelas mãos

Num prelúdio inútil de

Dominar o coração.

Jane Krist

Sp. 20/10/2007.