Dade ie ans

Tropeço em águas rasas e me debato;

Ninguém ouve o som da água em atrito com meus braços.

A dor chega silenciosa e me imunda

Estou afogando numa insônia profunda!

Mesmo imerso ao calor ainda sinto frio.

Mesmo cheio, transbordo em vazios

A beira de uma correnteza em precipício

Mui alto, e eu "sem" medo "ignoro" o risco

Lanço-me do penhasco sem remorso

Uma casca lapidada, por dentro fóssil

E fora d'água sufoco nos oxigênios,

Em FIM uma chance de fugir dos pensamentos!

Vagando por aí num loop que me emenda,

A rotina me traga lentamente

Adora degustar-me enquanto me envenena...

Preso e não sonho! E a vida só me encena.

Joinster
Enviado por Joinster em 25/10/2020
Código do texto: T7095885
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