Chama da tristeza

Quando a tristeza toma rima

Do pensamento absorto em alquimia,

Preparativos obscuros e lúgubres

Remontam a ponte final da travessia.

A centelha assimétrica e combalida

Não queima, extravasa ou aquece

A paixão que mantém viva a vida

Mas consome energia de uma fonte falida.

Entonces, a tristeza, chama morta,

De fato, de faro alto aos incrédulos

Consome a si e a si se apaga

E com a vertigem de quem se lança ao abismo

Ela se curva ao pés do próprio calvário.

Marcelo I Catunda
Enviado por Marcelo I Catunda em 18/01/2021
Código do texto: T7162677
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