SALVE, SALVE A SOPA.
Era um dia, dois,
Enfim, uma semana,
Um mês, dois.
Dona borboleta,
Sobrevôo de jardim
Em jardim, e nada.
Sua rosa rubra,
Latejante, pousava
Entre sépalas voacantes.
Certa tarde, a borboleta,
Viu um gazebo magrelo
E careca...ficou a observar.
Hum, encontrei o toco
Para para varar meus cumes
Onde dormirei saciada.
___O peixe morre pela boca,
Darei-lhe sopa de covid-xibil
No ritmo carnavalesco 19.
Lá vem o bloco do xibil-19
Cuscus, sopinha, ovo(da galinha)? frito com arroz.
Foi fartura, percorrendo
Docemente as varandas
Das tardes ensolaradas.
Nisto o filho do gazebo
Tomou uns goles da sopa
De um aroma igual a bacalhau.
Foi aí que deu o diabo,
A criança estava junto
A janela, e lá em baixo sua
Mãozinha estava em revoada.
___Resultado:
Além do Pai,
O filho ficou encantado
E feliz em fazer parte do efeito.
Salve, salve leitores
E poetas píncaros e
Saltitantes em pensarem!
É poetas,
É carnaval-com-covid-xibil 19.