SALVE, SALVE A SOPA.

Era um dia, dois,

Enfim, uma semana,

Um mês, dois.

Dona borboleta,

Sobrevôo de jardim

Em jardim, e nada.

Sua rosa rubra,

Latejante, pousava

Entre sépalas voacantes.

Certa tarde, a borboleta,

Viu um gazebo magrelo

E careca...ficou a observar.

Hum, encontrei o toco

Para para varar meus cumes

Onde dormirei saciada.

___O peixe morre pela boca,

Darei-lhe sopa de covid-xibil

No ritmo carnavalesco 19.

Lá vem o bloco do xibil-19

Cuscus, sopinha, ovo(da galinha)? frito com arroz.

Foi fartura, percorrendo

Docemente as varandas

Das tardes ensolaradas.

Nisto o filho do gazebo

Tomou uns goles da sopa

De um aroma igual a bacalhau.

Foi aí que deu o diabo,

A criança estava junto

A janela, e lá em baixo sua

Mãozinha estava em revoada.

___Resultado:

Além do Pai,

O filho ficou encantado

E feliz em fazer parte do efeito.

Salve, salve leitores

E poetas píncaros e

Saltitantes em pensarem!

É poetas,

É carnaval-com-covid-xibil 19.

Tereza Mendonza Lima
Enviado por Tereza Mendonza Lima em 16/02/2021
Código do texto: T7186066
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