A Cruz não é de Madeira - Hipocrisias - LXXVI

... eu te deixo

só para que possas

beber calmamente

tuas sombras

e para que eu

no meu canto

possa degustar

as minhas pelas

arestas.

Não me importo

em rasgar-me

para ver-me

em ti,

o tempo corre

e a própria pele

é mestre.

Minhas asas

ardem,

- ainda não

sou o que Sou!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 02/04/2021
Código do texto: T7222486
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