Almas de Concreto

Nasce a Selva de Pedra
Das invasões agressivas
Da coragem que medra
Das vidas mal vividas

Do carro do gás, a zoada
Vêm os aborrecimentos
D’um pingo da enxurrada
Conflitos de sentimentos

O convívio d’uma Capital
Surge em qualquer parte
De um vizinho proximal
Do bom dia ao boa tarde

Nas noites de ninguém
Soam vozes e os agitos
Tem gente, tem alguém
Dormindo nesses gritos

Minha homenagem a essa Majestosa Metrópole Brasileira que desafia e acolhe a todos que a procuram. 

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Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 13/04/2021
Reeditado em 13/04/2021
Código do texto: T7230740
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