Demasiada Humana - Tolices - VII

...não por acaso

bati à sua porta

quando vagavas

em seus sonhos

ímpios,

não por acaso

chorei quando

te vi no eco

dos meus

desejos,

não por acaso

te fiz meu,

mesmo sabendo

que o céu nos

olhava descabido;

não mesmo

por acaso,

te transformei

na única poesia

real:

Propósitos

surrealistas,

- o imensurável

em asas humanas.

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 04/06/2021
Código do texto: T7271496
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