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Tom Neon

Uma palidez quase incomum
Um tom neon reluzente
Mesmo assim parecia não ter fim
O contraste da sombra no sol poente

Ventava e chovia uma chuva de gelo
Que ardia e queimava fazendo lembrar
Dos lampejos de amores terrenos
Prontos pra desmistificar

Nesta viagem de sons
Sonhava em de novo encontrar
Fechava os olhos pra ver
O instante que a fez se apaixonar

Queria e temia o encontro bendito
Tanto amor ainda carregava
Nada mais seria incutido-
Oh dor que não a largava!
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*Interação do Poeta Olavo*


"Quero acompanhar o seu tom 
No canto das suas poesias 
Quero saborear o seu batom 
Em dias quentes e noites frias."

 
 
*Interação do poeta Jacó Filho*

Quando a luz nebulosa,
 Não lhe permitia saber,
Esperava anoitecer,
Pra ter um dedo de prosa... 


*Interação do poeta Solano Brum*

FENÔMENO NATURAL
Solano Brum

O sol ao se por, languidamente
Deixando o espaço iluminado,
Parece chorar, copiosamente,
Sentindo-se, do tempo, já vencido!

O Quadro nos deixa estarrecido
Pela beleza desse sol poente
Mas, a constância do acontecido
É fato não notado por muita gente!

Os movimentos da Mãe natureza
Que se descortinam a todo instante,
Os Pintores e os Poetas, sabem mostrar
Porque, ambos, captam essa beleza...

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e o espetáculo acontece comumente
Desde o entardecer ao despertar!
Sandra Laurita
Enviado por Sandra Laurita em 16/08/2021
Reeditado em 17/08/2021
Código do texto: T7321768
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