Enquanto estavam te julgando,
eu orava uma prece silenciosa.
Enquanto provavam seus pecados,
eu pedia a Deus que te absolvesse.
Enquanto você confessava se entregando,
eu acreditava que seus erros eram cansaços.
Enquanto você caminhava para sua execução,
eu te chorava em lágrimas amargas.
Enquanto você cessava sua extenuada existência,
eu gritava por sua desistência passiva.
Fui um eco que se perdeu no carnaval do seu desgoverno.
Ninguém torceu mais para o bandido que eu.