INSENSATEZ

Ouço o mar que me chama, clama por mim

Olho meu barco, um desastre

Todo estragado, buracos, cupim

Mas o canto da sereia ainda ecoa pelo sem fim

Vou voltar! As tempestades de novo enfrentarei

Sentirei a chuva açoitando meu corpo e minha embarcação

Vou voltar! Que naufrague uma vez mais, que morra! Ainda serei

Todo coragem, todo desatino, insensatez! Todo coração.

Aristoteles da Silva
Enviado por Aristoteles da Silva em 07/12/2021
Código do texto: T7401669
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