Algum
Atrás dessa cortina de mágoas
Uma luz que se passa pela minha mente
Eu vejo algo estranho
Que me perturba
Uma dor tão frágil
E tão chorona
Eu estou incrivelmente estranho
Nessa barbaridade vagabunda
Eu não pareço com nada que me cerca
Nesta margem moribunda
Mórbidos são os meus sentimentos
Tão presentes nesta calúnia
É tão fácil retratar em palavras
Que se transformarão em outras
Subjetivo eu fui
E talvez vocês não entendam
Este urro de dor
Que me aflige
Quando criança eu sonhava em ser um herói
Para poder bater em todos que me humilhavam
E me caçoavam
Eles estão aí, esses estúpidos
Alguns são médicos medíocres e hipócritas
Outros pseudos – advogados que não sabem da verdadeira lei
A lei divina
Chorando e matando
no mórbido conto
denominado vida
Alguns outros estão sendo aprendizes
De políticos
Para provar um pouquinho
Da verba pública
Não faço música falando de castelos e dragões
Mas falo da realidade vivida por mim
Nesse mundo caótico
Onde predomina a desordem
O que eu farei agora?