Algum

Atrás dessa cortina de mágoas

Uma luz que se passa pela minha mente

Eu vejo algo estranho

Que me perturba

Uma dor tão frágil

E tão chorona

Eu estou incrivelmente estranho

Nessa barbaridade vagabunda

Eu não pareço com nada que me cerca

Nesta margem moribunda

Mórbidos são os meus sentimentos

Tão presentes nesta calúnia

É tão fácil retratar em palavras

Que se transformarão em outras

Subjetivo eu fui

E talvez vocês não entendam

Este urro de dor

Que me aflige

Quando criança eu sonhava em ser um herói

Para poder bater em todos que me humilhavam

E me caçoavam

Eles estão aí, esses estúpidos

Alguns são médicos medíocres e hipócritas

Outros pseudos – advogados que não sabem da verdadeira lei

A lei divina

Chorando e matando

no mórbido conto

denominado vida

Alguns outros estão sendo aprendizes

De políticos

Para provar um pouquinho

Da verba pública

Não faço música falando de castelos e dragões

Mas falo da realidade vivida por mim

Nesse mundo caótico

Onde predomina a desordem

O que eu farei agora?

Stalker
Enviado por Stalker em 21/11/2005
Código do texto: T74533