VICISSITUDES DO VISLUMBRE

Eram momentos insalubres diários

Sem temer medo algum do sol,

E sem nenhuma estrela a guiar

Melhor os rumos do indivíduo.

O som do escuro permanecia

Inconstante no meio da lua,

Onde a luz morreu de desgosto

Ao ser martirizada pelos algozes

Nascidos nos confins da dor.

Sementes lançadas no solo indefinido,

Morrestes dissolvido introjetado

No mar revoltoso da noite ferida,

Desmembrada pelos próprios

Tentáculos do tempo perdido.

O vento atravessaria as janelas

E quebrou todos os móveis

Até chegar no meio do peito

E desequilibrar toda a solidez

Rumo ao novo amanhecer.

Hivton Almeida
Enviado por Hivton Almeida em 24/02/2022
Código do texto: T7459384
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