Ponteiro

Estava ali uma dama

Sob olhos fantasmas.

Que escaparam de, vagaram entre,

perambularam por

Um corretor de tinta e giz.

Num lugar imerso de luzes,

ela se via num espelho convexo,

Mas a hora da partida se estampe em texto

E através do espelho ela sorri,

se vê, se deixa conhecer.

A maçaneta girante vomitou um retrato azul

como nos sonhos;

Porém prezo a parede resplandecia

a cachoeira dos pensamentos daquela dama…

Pra onde ela iria? De onde viera?

Viagens no tempo? De tempo em tempo

Ela soprava “tic”, ressoava “tac”…

Um dia silenciou.

Joinster
Enviado por Joinster em 06/08/2022
Reeditado em 06/08/2022
Código do texto: T7576576
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.