O Ol

Devora-me por inteiro no ermo

Enquanto não vêm as deslembradas

Porque o meu sentimento está dormindo

No caminho das sombras de vento.

O pardal e a serpente no eden do esmo

Vaga pelos ares em bando de pombas

Que escondem-se da chuva molhada

Pelos compos de margaridas vermelhas.

No jardim da minha vida em pinturas

Em versos de perfume de mulher

O cheiro de alecrim com canela

Homens amamam-me suavimete.

Perguntas, onde se perguntam

Existe sempre repostas perdidas

No triste céu de pelúcia

Há um arco-íris no chão bruto.

Onde existe o infinito nos tercetos

Eu escŕevo o dia nas madrugadas

Em forma vestida até a madrugada

Me acordardar da fantasia.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 23/08/2022
Código do texto: T7588609
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